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domingo, 26 de junho de 2011

Severina Convidada: Fernanda Dutra do Casa da Dona Santa.


Quem curte decoração acha uma delícia ficar embelezando os ambientes e minha casa é um laborátório, onde me permito testar. Se gostar fica, caso contrário tento de novo e faço doação daquilo que não quero mais.
Quando me mudei pro apto onde hoje moro, ele já estava "mobiliado", mas era um pensadelo da década de 90, pois foi arrumado pelo meu marido com móveis doados por várias pessoas. Então, nesse espaço tive carta branca pra fazer do meu jeito. Hoje 16 anos depois, as coisas já mudaram muito e várias vezes.
 Atualmente, tenho o apartamento e um refúgio que chamo de Lar de Férias pra embelezar.

A sala do apê:

O sofá foi coberto por um tecido que amei, já que ele é feioso de doer, essa foi a solução que encontrei e que coube no meu bol$o.
Os quadrinhos são postais de Ouro Preto e o grande é uma aquarela, pintada por não sei por quem, mas que me lembrou aquela música: Eu quero uma casa no campo.
As almofadas foram compradas (as vermelhas), confeccionadas por uma amigo ( as de poá rosa e o rolo) e feitas por mim ( a de fitas e a de crochê vermelha).
 
 
 
Aqui é minha galeria, quase um show room, dos divinos que faço.
 
 
Esse cantinho aqui é novo no pedaço. É nele que ando fazendo crochê, meus divinos e colocando a leitura em dia.
 
 Quarto:
 
Meu quarto é o único ambiente da casa completamente pronto. Pintei as parendes de fendi, fiz a cabeceira da cama junto com meu marido e um amigo, trouxe os puffes da sala pra cá, montei um home office e acabei criando, um ambiente cheio de funções. Afinal, em apartamentos pequenos a missão é inventar espaços.

  Seu quarto foi publicado aqui Minha Casa
 
 Aqui tudo foi, de certa forma, reformado ou reaproveitado.
 
 
Quartinho de empregada:
 
Virou o cantinho de brincar do meu filho. Já cheguei em casa e encontrei 6 crianças dentro dele, o que mostra que apesar de ser minúsculo é igual coração de mãe: sempre cabe mais um. Nele coloquei um sistema de prateleiras ajustáveis e investi num sofá cama usado, onde acomodo as visitas.
 
 
 
A Varanda:
 
No Lar de Férias, mandei pintar os tijolinhos da varanda de branco, coloquei uns bancos que estavam jogados pra escanteio nela e arrematei com a rede cor-de-rosa que ganhei do marido.
 
 
 
A Cozinha
 
Aqui não sabia muito bem o que queria, pelo contrário, sabia o que não queria. Desejava uma cozinha que não tivesse a cara de loja de modulados. Ela tinha que ter o jeitinho de coisas da Vovó Santa. Aí lembrei da cozinha da musa inspiradora do meu blog e investi no vermelho. Hoje os amigos apelidaram minha cozinha de quartel general dos bombeiros, pois vermelho é o que não falta por lá.
 
 
Aqui em casa a ordem é personalizar os ambientes. Acredito em espaços com alma, então, tudo tem meu dedo. Algumas vezes eu acerto, outras não, mas como disse meu lar é um laboratório de ideias decorativas.
 
Fernanda Dutra
 
 A dona da casa, linda e talentosa.
Sua casa, como dizes seu "Lar de Férias", reflete a sua paixão pela vida e o cuidado com o que ama, vejo isso em cada detalhe, o de transformar algo simples em único e especial. Obrigada por compartilhar um pouco de você e sua casa aqui, pois afinal você é uma Mulher Severino.
 
Obrigada Fernanda!
 
Visite o blog da Fernandinha http://casadadona-santa.blogspot.com/

Beijos e abraços

Eliene Vila Nova

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Vale a pena ler de novo:A casa do João, Blog Retrosaria.

Conheci João Augusto logo que comecei o blog, foi amor a primeira vista pelo seu trabalho e paixão fulminante quando vi sua casa, vocês não imaginam o quanto fiquei feliz quando ele aceitou compartilhar sua vida aqui no blog,em 02 de julho de 2009, afinal o fez por amizade mesmo,né João?
Sua casa é digna de qualquer capa de revista, tem vida e tem uma frase que você diz e é tudo:
Prefiro a "Jequice  a Cafonice"...Casa é nosso refúgio é onde com certeza somos alguém!
Obrigada João,sabes que nosso amoré eterno.


Olá Eliene!!!

Quando recebi seu convite fiquei um pouco "desnorteado", sem saber realmente sobre o que falar (No meu blog é fácil! É realmente como se fosse um diário)...Porém, ultimamente em meu blog, tenho reparado em como o assunto lar é de interesse de "gregos e troianos"...resolvi então contar a saga do meu - que, de certa maneira, foi construído muito antes do mesmo existir. Assim, quem sabe, alguém também não fica "pilhado" e começa a "gerar" o seu próprio! Mesmo que em pensamentos, sonhos...foi assim que o meu começou a existir para só então se tornar paupável!

Quando cheguei aqui, apesar do prédio estar em boas condições, por fora, e da estrutura do apê ser boa, o imóvel estava praticamente do mesmo jeito que era quando foi construído em 1958...ou seja um verdadeiro desastre! Não vou colocar o "antes e depois" porque não me atrevi a tirar fotos ok? Rsrsrs...

Como disse a grana era pouca e não podíamos gastar muito...sabe como é né? Dois IPTU's, dois condomínios, duas contas de luz e o aluguel de onde eu morava...achei que fosse pirar!!!

Então só me tornando "Severino"! A primeira coisa que fizemos foi dispensar o arquiteto, pegamos a consultoria de um engenheiro fizemos três plantas diferentes e escolhemos a mais adequada ao nosso modo de vida (os orçamentos no mínimo quatro para cada item/serviço adquirido): Somos somente dois então optamos por menos banheiros, uma cozinha espaçosa (pois retiramos o quarto de empregada), a sala se uniu a copa e esta à cozinha através de grandes arcos que abrimos nas paredes...assim o contato com os amigos seria maior, mais generoso, uma casa pensada também para receber!


Dentro das possibilidades do espaço, é claro! Abrimos mão de supérfluos mas nunca do conforto! Sempre gostei de revistas de arquitetura e decoração e assim fui treinando o meu olho para o que eu gostava e o que não...


Uma "vertente" que gosto muito é uma que está bem na frente de todos nós: "O jeito brasileiro de morar" - cores de casas caiadas, fotos de antepassados nas paredes, móveis simples (muitas vezes oriundos da falta de recurso), o lado religioso/supersticioso dos santos e amuletos espalhados pela casa, as plantas de "quintal", o rico artesanato nacional, a nossa fartura ao receber convidados... tudo isso junto faz da casa brasileira uma casa muito particular. Patriotismos à parte, fica muito mais fácil e barato trabalhar com o que se tem do que ir "beber de uma fonte" que pouco conhecemos!



Prefiro a "Jequice" a "Cafonice"!
Então! Posto abaixo algumas fotos com pequenos comentários e fiquem a vontade para as perguntas, OK?



Esse banco aí ficava largado lá no quintal do sítio...agora é um aparador no meu quarto.


Sofá anos 50, comprei numa loja de móveis usados por uma ninharia e então gastei um pouco mais num revestimento de couro!


Os meus livros de cabeceira ficam na cadeira ao lado da cama...que faz as vezes de criado-mudo...


Essa mesa aí me acompanha há mais de trinta anos...era a mesa de TV da casa da minha mãe...é claro que para virar um criado eu tive que serrar os pés da coitada...Uso muito o recurso de quadros encostados: o bom é que não se fura a parede e dá um ar de displicência...


Por falar em furar paredes...o quadro em cima da porta eu comprei na Feira Nacional de Artesanato no Stand dos projetos do pessoal da saúde mental. O resto são postais, recortes, etc...se me agradou, penduro!


Mais detalhes das paredes. Agora na cozinha...


Na sala de entrada mais um quadro "solto" e por trás do móvel desta vez...


Plantas...coloquei algumas penduradas até no teto do box do banheiro! Rsrs...


Garrafas forradas de fitas de cetim, velas e outros artesanatos...


Armários organizados...assim o ambiente fica mais saudável!


Não falei que pendurava tudo de que gostasse? Olha aí ó!


Gaurda-louças da Avó...

 O banheiro da casa...

Quadros, espelhos, garrafas, jarros, castiçais, velas, flores,vasos de plantas, abajur, assim, meio sem ordem... com tudo o mais que eu achar interessante!


 Almofadas e galo da Penduricalho.


Mandingas no banheiro...Buda, terço,velas e um potão de sal grosso com alecrim...



Então é isso! Casa é nosso refúgio é onde com certeza somos alguém! E fica melhor ainda quando cercado de histórias, boas lembranças! Nossas e daqueles que prezamos...caso contrário aqueles lindos quartos de hóteis - com móveis assinados e blá-blá-blá e tão assépticos também poderiam se chamar Lar...
Gostou? Quer ver mais? Clique aqui.

Ah!!! Mulher Severino! Muitíssimas Felicidades!

E até a próxima!!!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Severina Convidada: Cláudia Ramalho do blog Feito a mão!

A diversão que há  em fazer de tudo um pouco



Quando recebi o convite da Eliene para escrever aqui no Mulher Severino, primeiro fiquei lisonjeada, pois sei que é honraria que ela não distribui a qualquer um, mas depois veio um medo e um bloqueio sobre o que falar. Não sabia exatamente o que ela esperava de mim, que tema ela queria que eu abordasse e não me ajudou muito o fato dela me ter deixado bem à vontade. Foi pior que fazer redação pra vestibular, pois lá ao menos há um tema específico. E eu não queria fazer feio aos leitores do Mulher Severino.

Depois de relutar contra minha ideia inicial de pânico, resolvi ver o lado bom da experiência, como costumo fazer em tudo na minha vida. Decidi usar dessa liberdade em meu favor e escrever sobre o que me viesse à mente (e ao coração).

A Eliene me havia dito que me considerava um bom exemplo de mulher-severino. Creio que isso foi um enorme elogio, ou não foi? Foi a partir daí que resolvi desenvolver o meu texto

O que é ser mulher-severino?

Percebi que eu nunca tinha parado para pensar sobre isso. Vinha aqui, lia os posts e, mesmo achando o título do blog muito sui generis, não me importei em questionar sua origem.

Mulher Severino simplesmente faz tudo. Pronto. Seria isso? Mas toda mulher de certa forma faz um pouco de tudo, ou não?

Nós trabalhamos fora, criamos os filhos, dirigimos uma casa, fazemos compras para manter o lar funcionando, dividimos as despesas, quando não as pagamos na íntegra, controlamos o cardápio, o calendário de vacinas das crianças, supervisionamos as tarefas escolares, nos mantemos atualizadas em nosso campo profissional. E ainda esperam que façamos tudo isso de dentro de um jeans 38, com unhas impecáveis e cabelos em ordem. Decididamente não é fácil ser mulher em tempos modernos.

Ninguém disse que seria. 
 

Hoje em dia,  está cada vez mais difícil encontrar uma mulher à moda antiga, do tipo que se considerava “moça para casar”. A mulher ganhou espaço no mercado de trabalho e hoje disputa, se não de igual para igual, mas muito acirradamente com os homens a postos antes ocupados exclusivamente por figuras masculinas.

Se por ventura conhecemos alguém que ousa contrariar esse modelo de fêmea, nos espantamos. Mas por que cozinhar em casa nos finais de semana se há empregada para isso? Ou se há restaurantes para essas ocasiões? Por que perder tempo fazendo tantas coisas que podemos comprar prontas na padaria, na mercearia, na boutique, ou quando muito encomendar à costureira?

Eu diria que perder tempo é uma perspectiva muito relativa. Não se perde tempo quando se faz o que se gosta. Não se perde tempo porque o processo de elaboração é tão ou mais importante que o produto. A graça está em fazer e não em comprar pronto. Carinho é algo que não se compra pronto. E para quem ainda não conseguiu entender a diferença, procure se lembrar do cheiro de bolo assando no forno, numa tarde qualquer da nossa infância e veja se é a mesma coisa que o bolo (ainda que delicioso) comprado na delicatessen. Claro que não tem. Por mais simples que fosse o bolo da nossa casa ele era único. Só era feito lá. E exclusivamente para nós.

A vida tem cheiros, sabores e sensações que só podemos sentir quando temos tempo a perder com pequenas coisas. Depois que temos filhos, essas pequenas coisas crescem e descobrimos que na verdade elas são as coisas que realmente importam.




Tomar banho de chuva com as crianças uma vez na vida, regar o jardim em sua companhia, fazer um bolo com eles, decorá-lo com brigadeiro e depois sortear quem vai lamber a panela. Essas coisas não têm preço!

Construir algo junto com minhas filhas – seja artesanato ou uma receita culinária - transmite a mensagem eu me importo com você! Vou comprar o que puder para lhe manter, mas meu bem mais precioso para você é o meu tempo, a minha dedicação, porque não importa o quanto de trabalho se avolume em minha mesa, quando eu estou em casa, grande parte do meu tempo é seu e é um prazer gastá-lo dessa forma.

Não sei se eu mereço a designação de mulher -severino. Mas fico muito grata por ter sido assim considerada pela Eliene. Fazer de tudo um pouco é realmente a minha cara. Não sou especialista em nada, mas satisfaço minha curiosidade de mexer em vários campos, como uma visitante enxerida. Minha curiosidade e sede de aprender são qualidades infantis. E talvez isso facilite meu relacionamento com minhas filhas. Afinal de contas, tudo o que faço eu faço por elas e para elas. Se não diretamente, ao menos indiretamente. 



E se não sair perfeito, azar. Quem disse que o perfeito é o correto? A diversão de fazer com nossas seis mãozinhas já fez valer a brincadeira. Estou certa?


Cláudia Ramalho




Cláudia é brasileira, alagoana, casada, mãe de duas filhas encantadoras, faz de scrap à festas infantis com uma habilidade e bom gosto sem tamanho, pinta, borda e rebola, cozinha divinamente bem, além de tudo isso e muito mais, é uma mulher autêntica, apaixonada pela família e pela vida, por isso foi a escolha perfeita para o primeiro Severino Convidado de 2010.
Obrigada Cláudia por compartilhar o seu talento conosco, pois para mim és um verdadeiro exemplo da Mulher Severino, fiquei muito emocionada com a sua participação. Beijos!


segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Severina convidada especial: Tânia do blog Pedacinho do Céu.




A vida começa quase sempre estranha, no meio do caminho você olha o passado e se alegra com o futuro!

O passado foi sempre correndo, sempre me achei um passo adiante da vida, casei com 17 anos , sei , você como todos que me conheciam falaram a mesma coisa ¨ Nova assim , não dura esse casamento um ano sequer¨ ouvi isso até na festa de casamento...rsrs.
Aff ! Quase que todo mundo acerta, foi difícil , sair da adolescência para a maturidade, ah se foi, mas , como tudo tem um MAS, eu e ele nos amavamos tanto que entre os trancos e barrancos, vencemos.
Logo chegou o Danilo, logo depois a Tâmara e no final o Diego. Pronto. Éramos cinco , brincando de casinha , um aprendendo com o outro , um crescendo com o outro , enquanto isso marido terminando faculdade, a segunda, acabou desistindo de terminar a primeira de Engenharia, porque , prestações de apartamento , a turminha de casa e faculdade, digamos que estavamos um tanto quanto apertado finaceiramente...mas o tempo passou , as crianças cresceram , o Brasil mudando de planos financeiros e nós mudando de planos a cada mudança anunciada...
A faculdade das crianças chegou, cada uma se formando, cada uma começando a criar o seu mundo e nós lá , olhando , participando , dando algumas opiniões , até que chegou o momento de eles caminharem sozinhos ( bem, com uma caminhada assistida, porque O bichinho difícil que são os pais, é um tal de tirar pedras do caminho, só não dava para encerrar esse caminho, se não ..)
Um dia vimos que eles participavam da nossa vida porém com a ânsia de começarem a deles com mais liberdade, nos olhamos , nos juntamos em um só novamente e recomeçamos a nossa... viemos morar aqui na praia como teste de redescoberta de voltarmos a seu um casal em lua de mel, ficamos uma ano experimentando essa nova vida, as crianças ficaram no nosso ex-apartamento com direito a supervisão semanal , desde despensa monitorada rigidamente até a ligações em horários mais , digamos , esdrúxulos ..rsrs..sem NENHUMA pretensão de monitoramento .


Esse ano foi de teste nossa e deles , no final os cinco crescemos tanto que descobrimos que era o caminho certo a seguir e seguimos...
A procura do lugar certo para morar foi um capitulo a parte , tinha que ser um lugar tranquilo como eu e marido queríamos e pertinho das crianças quando eles dessem o menor sinal que as coisas não estivessem correndo bem do jeito que queríamos ( leia-se , se faltasse o leite , ou um deles estivesse resfriado ou se a voz estivesse estranha no telefone, porque mãe sabe quando a voz muda TEM ALGO ERRADO ACONTECENDO )voariamos para lá para por tudo em ordem novamente.
O apartamento dos sonhos apareceu , quase que vira um pesadelo, oh apartamento difícil de comprar ! O ex donos estavam divididos entre a necessidade de vender e o sonho de viver na praia, depois de meses de angustias, porque queria ESSE apartamento , compramos, e quando é para ser seu parece que tudo se encaixa de uma forma que chega a ser assombroso.
Mudamos !Comecei a arrumar do jeito que sempre quis que fosse a minha casa , arrumadinha, com florzinha , com frufru, meio casinha de boneca...até resolver mudar tudo novamente e ficar mais moderna, marido o que acha disso?...ele só ri e fala ¨É sua divirta-se¨ e eu me divirto , como me divirto !

Um dia minha filha falou ¨mãe faz um blog e mostra suas coisas, você faz algumas coisas legais que até pode ajudar a outras pessoas a fazerem parecido ...eu monto para você depois você faz as postagens e vai mostrando tudo que diferente você vai fazendo aqui no apartamento..¨ E assim foi , hoje eu mostro meu dia a dia brincando de fazer ¨artes¨ e vou com isso conhecendo pessoas que já são amigas no país todo .

Ah, felicidade existe sim ! Vivemos uma vida feliz, somos um novamente, com direito de ter 3 filiais no finais de semana, feriados , férias ou quando nenhuma festa em que foram convidados serem melhores que ir a casa dos pais...rsrs.
Um dia me perguntaram como consegui viver nesse mar de rosas, olhei admirada , mar de rosas ? Nossa ! Quase sempre minha vida foi um maremoto , mas quando estávamos quase nos afogando abraçavamos um ao outro e juntos nadavamos a tona novamente....e foi assim que foi criado o Pedacinho do Céu , foi em um momento que conseguimos nadar até uma ilha e criamos um mundo nosso que dividimos com todos que aportam aqui e lá na frente quero o ver o por do sol chegar com a certeza que vivemos felizes sim apesar de .



Obrigada Eliene por passar aqui um pouquinho de mim , normalmente não falo muito da minha vida não , mas queria deixar aqui algo que fosse bem intimo meu para vc que está começando uma fase tão linda na sua vida.A vida nos dá uma sova de vez enquando , mas vale a pena , o carinho que vc colhe depois apaga essa dor . O José e vc tem uma história nova para escrever , que seja escrita a quatro mãos sempre e que sempre sejam com mãos entrelaçadas.

Um grande beijo de sua amiga sonhadora


Tânia eu que agradeço por você compartilhar um pouco mais de sua vida conosco, sabes que para mim és uma verdadeira irmâ gêmula, te adoro.Beijos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Severino Convidado: Marcelo do Dalla Blog.


Sobre o Amor Romântico

Ana Claudia Nogueira é uma neurocirurgiã que não acreditava no amor romântico. Alma gêmea? Tudo baboseira, dizia ela. Culpava a indústria do cinema e as novelas por incutir na cabeça das pessoas essa idéia de um amor ideal e mágico.


Seus poucos amigos a criticavam. Muito cética pra uma mulher bonita e de trinta e poucos anos. Um desperdício, viviam repetindo. Mas os namorados de cabeça oca que teve só serviram pra reforçar a crença de que o amor não existe. Não, inconcebível pra ela era se tornar uma esposa dedicada a cuidar de um marido e da vida doméstica. Medíocre demais!


Em compensação sua vida profissional ia de vento em popa. Dedicava toda sua inteligência e energia à promissora carreira, era muito respeitada no hospital Albert Eisten onde já era chefe da equipe de neurocirurgia. Pra ela o cérebro era a coisa mais fascinante do mundo, passava os dias operando aneurismas, tumores, traumas cranianos e afins. Esse trabalho valia mais do que qualquer coisa, uma verdadeira mania. Quanta felicidade sentia quando conseguia salvar uma vida! Existe realização maior?


Enfim, uma mulher prática e decidida. Sabia o que queria na vida e se orgulhava disso. Estava inclusive de viagem marcada no ano seguinte pra uma pós-graduação em Boston, com um dos maiores especialistas do mundo.


Com tamanha dedicação e responsabilidade, se permitia uma balada uma vez por semana pra espairecer e relachar. Adorava tomar uma taça de champanhe e dançar no seu club preferido às sextas feiras, enquanto recapitulava os momentos de maior precisão e sangue frio em suas cirurgias da semana, os momentos mais arriscados. Quando fechava os olhos no meio da pista ao som de uma boa house music, manchas de luzes se misturavam com a imagem de bisturis, sangue e massas encefálicas.


Até pra se divertir Ana Cláudia era solitária, mas pra ela isso não era problema. Uma troca de beijos, um sexo casual com homens-objeto era tudo o que sua praticidade permitia.

Um belo dia tudo foi diferente. Depois de uma semana exaustiva de trabalho, quando a galera ia ao delírio, batia palmas e saldava o DJ, Ana Cláudia percebeu um rapaz que a olhava fixamente lá do outro lado da pista. Se encantou de imediato com seu sorriso. Afinal, não tinha como não se encantar por aquele sorriso doce, luminoso e sincero. Sorriu também e ficaram um bom tempo se olhando nos olhos. Tão hipnotizada estava Ana Cláudia por aqueles olhos verdes, aquele jeito gostoso de dançar, que o tempo parou. De repente não existia mais ninguém em volta, só aquele homem charmoso que vinha em sua direção. Isso tudo é tão clichê… pensava. Continuaram dançando, sorrindo e se olhando, só que de perto agora. A música era maravilhosa. De repente o rapaz tomou a iniciativa:

- Qual seu nome? Perguntou.

- Ana Claudia, e o seu?

- Felipe. Muito prazer, Ana Claudia.


Ao ouvir o som de seu nome naquela voz grave e pronunciado por aquela boca carnuda, ela não resistiu. Tascou-lhe um beijo daqueles.

Sim, meus amigos, foi o beijo mais molhado e gostoso da vida de nossa protagonista. Depois de horas se beijando no meio da pista, o rapaz convidou-a pra tomar uma champanhe juntos.

- Champanhe é minha bebida predileta! Ela disse.

Foi quando caiu a ficha em Ana Claudia: Não, isso é ridículo. Eu que sempre critiquei comédias românticas, nunca dei bola pro sentimentalismo piegas das minhas amigas, ficar encantada por alguém que conheci numa boite, a ponto de achar que pode ser o homem da minha vida? Eu não acredito em amor, quanto mais à primeira vista! Daqui a pouco ele vai dizer ou fazer algo desagradável e tudo voltará a ser como era antes.


Mas isso não aconteceu. Ao brindarem suas taças de champanhe no bar Ana Cláudia perguntou: - Está sozinho?

Felipe respondeu que agora sim, seus antigos amigos da faculdade já tinham ido embora.

- Faculdade de quê você fez? (Pronto, é agora que ele vai dizer advocacia, marketing, comércio exterior, ou qualquer outra profissão desinteressante e estragar tudo).

- Medicina, sou médico psiquiatra.

A partir dessa resposta não pararam mais de conversar, isso quando não estavam se beijando, claro. Uma neurocirurgiã e um psiquiatra: quer encontro mais perfeito e improvável num clube underground de São Paulo?


Quando se deram conta estava amanhecendo. Mais uma coincidência, moravam no mesmo bairro, Perdizes. Ana Claudia se viu louca de desejo por aquele homem, mas ele a convidou pra um jantar no dia seguinte dizendo que um encontro tão perfeito não poderia ser maculado pelo sexo na primeira noite. Ele queria conhecê-la melhor.


E foi assim que Ana Claudia passou o sábado pensando no rapaz, mal conseguindo disfarçar a ansiedade pelo novo encontro. Foi ao cabeleireiro, comprou um vestido novo, mas tomou o cuidado de esconder de todos suas intenções, tão envergonhada que estava de sua própria excitação. Se sentia uma boba e ao mesmo tempo era bom, porque era diferente de tudo o que já sentira antes. Mas continuava pensando: vou aproveitar esses momentos até que a realidade desfaça essa tola ilusão. Claro que se trata de uma aventura passageira.


No jantar Felipe demonstrou ser um perfeito cavalheiro, além do que estava lindo com aquela camisa azul. Seu senso de humor a fez ficar à vontade, tão à vontade que ela o convidou pra mais um drink no seu apartamento. Para desapontamento de Ana Claudia, o sexo foi maravilhoso, com tudo o que se tem direito - química, cheiro, aquele sentimento de familiaridade.


Vou encurtar a história: Passaram a se ver quase todos os dias e quanto mais Ana Claudia duvidava e buscava alguma imperfeição no rapaz, mais ele a surpreendia com suas qualidades, inclusive a mais importante de todas nesse caso: inteligência. Felipe conseguiu provar que era possível cumplicidade numa parceria amorosa. Já não tinha mais jeito, Ana Claudia estava perdidamente apaixonada e não conseguia se concentrar como antes no trabalho.


É, meus amigos… A maioria das pessoas tem um ponto vulnerável e a paixão pode entrar por esse ponto… Cuidado!

Não vou dizer que o casal viveu feliz para sempre. Mas digo que Ana Claudia desmarcou sua pós-graduação em Boston, o que no seu caso já representa grande coisa.


Marcelo Dalla
www.marcelodalla.blogspot.com
www.saopaulo24horas.com
www.nova-lis.com
www.camarimbrasil.com
www.destakjornal.com.br



Marcelo meu querido muito obrigada por estar aqui, afinal você é mais que Severino!


quinta-feira, 2 de julho de 2009

Severino Convidado:João Augusto - Blog Retrosaria.

Olá Eliene!!!

Quando recebi seu convite fiquei um pouco "desnorteado", sem saber realmente sobre o que falar (No meu blog é fácil! É realmente como se fosse um diário)...Porém, ultimamente em meu blog, tenho reparado em como o assunto lar é de interesse de "gregos e troianos"...resolvi então contar a saga do meu - que, de certa maneira, foi construído muito antes do mesmo existir. Assim, quem sabe, alguém também não fica "pilhado" e começa a "gerar" o seu próprio! Mesmo que em pensamentos, sonhos...foi assim que o meu começou a existir para só então se tornar paupável!

Quando cheguei aqui, apesar do prédio estar em boas condições, por fora, e da estrutura do apê ser boa, o imóvel estava praticamente do mesmo jeito que era quando foi construído em 1958...ou seja um verdadeiro desastre! Não vou colocar o "antes e depois" porque não me atrevi a tirar fotos ok? Rsrsrs...

Como disse a grana era pouca e não podíamos gastar muito...sabe como é né? Dois IPTU's, dois condomínios, duas contas de luz e o aluguel de onde eu morava...achei que fosse pirar!!!

Então só me tornando "Severino"! A primeira coisa que fizemos foi dispensar o arquiteto, pegamos a consultoria de um engenheiro fizemos três plantas diferentes e escolhemos a mais adequada ao nosso modo de vida (os orçamentos no mínimo quatro para cada item/serviço adquirido): Somos somente dois então optamos por menos banheiros, uma cozinha espaçosa (pois retiramos o quarto de empregada), a sala se uniu a copa e esta à cozinha através de grandes arcos que abrimos nas paredes...assim o contato com os amigos seria maior, mais generoso, uma casa pensada também para receber!


Dentro das possibilidades do espaço, é claro! Abrimos mão de supérfluos mas nunca do conforto! Sempre gostei de revistas de arquitetura e decoração e assim fui treinando o meu olho para o que eu gostava e o que não...


Uma "vertente" que gosto muito é uma que está bem na frente de todos nós: "O jeito brasileiro de morar" - cores de casas caiadas, fotos de antepassados nas paredes, móveis simples (muitas vezes oriundos da falta de recurso), o lado religioso/supersticioso dos santos e amuletos espalhados pela casa, as plantas de "quintal", o rico artesanato nacional, a nossa fartura ao receber convidados... tudo isso junto faz da casa brasileira uma casa muito particular. Patriotismos à parte, fica muito mais fácil e barato trabalhar com o que se tem do que ir "beber de uma fonte" que pouco conhecemos!



Prefiro a "Jequice" a "Cafonice"!
Então! Posto abaixo algumas fotos com pequenos comentários e fiquem a vontade para as perguntas, OK?



Esse banco aí ficava largado lá no quintal do sítio...agora é um aparador no meu quarto.


Sofá anos 50, comprei numa loja de móveis usados por uma ninharia e então gastei um pouco mais num revestimento de couro!


Os meus livros de cabeceira ficam na cadeira ao lado da cama...que faz as vezes de criado-mudo...


Essa mesa aí me acompanha há mais de trinta anos...era a mesa de TV da casa da minha mãe...é claro que para virar um criado eu tive que serrar os pés da coitada...Uso muito o recurso de quadros encostados: o bom é que não se fura a parede e dá um ar de displicência...


Por falar em furar paredes...o quadro em cima da porta eu comprei na Feira Nacional de Artesanato no Stand dos projetos do pessoal da saúde mental. O resto são postais, recortes, etc...se me agradou, penduro!


Mais detalhes das paredes. Agora na cozinha...


Na sala de entrada mais um quadro "solto" e por trás do móvel desta vez...


Plantas...coloquei algumas penduradas até no teto do box do banheiro! Rsrs...


Garrafas forradas de fitas de cetim, velas e outros artesanatos...


Armários organizados...assim o ambiente fica mais saudável!


Não falei que pendurava tudo de que gostasse? Olha aí ó!


Gaurda-louças da Avó...


Mandingas no banheiro...Buda, terço,velas e um potão de sal grosso com alecrim...



Então é isso! Casa é nosso refúgio é onde com certeza somos alguém! E fica melhor ainda quando cercado de histórias, boas lembranças! Nossas e daqueles que prezamos...caso contrário aqueles lindos quartos de hóteis - com móveis assinados e blá-blá-blá e tão assépticos também poderiam se chamar Lar...
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Ah!!! Mulher Severino! Muitíssimas Felicidades!

E até a próxima!!!
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